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Mãe, filha, irmã, empresária, sócia, amiga... De acordo com um amigo, sou multitasking!! Muito feliz com tudo, procurando o que ainda falta! Tuiteira quase viciada... me siga e se divirta...@fabi_gold

sábado, 16 de outubro de 2010

Snow Patrol - You Could Be Happy

You could be happy and I won't know
But you weren't happy the day I watched you go

And all the things that I wished I had not said
Are played on loops 'till it's madness in my head

Is it too late to remind you how we were
But not our last days of silence, screaming, blur

Most of what I remember makes me sure
I should have stopped you from walking out the door

You could be happy, I hope you are
You made me happier than I'd been by far

Somehow everything I own smells of you
And for the tiniest moment it's all not true

Do the things that you always wanted to
Without me there to hold you back, don't think, just do

More than anything I want to see you go
Take a glorious bite out of the whole world

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cuidado

Cuidado com as palavras: elas se transformam em ação.
Cuidado com as suas ações: elas se transformam em hábitos.
Cuidado com os seus atos: eles moldam seu caráter.
Cuidado com seu caráter: ele controla seu destino...

Cuidado com seu destino, ele decide a sua vida !!

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Alguém pode...

... por favor me encontrar??

domingo, 13 de junho de 2010

É possivel mesmo o computador nos conhecer tão bem?

Cada dia mais me espanto com a evolução da tecnologia e essas coisas que os computadores vão aprendendo sobre a gente a partir de nossas simples escolhas. Estava atualizando meu perfil do blog e resolvi colocar um clip de uma música que eu amo, Annie Lennox - No More "I Love You's". Isso foi suficiente para o YouTube montar uma playlist, com músicas e artistas que eu não conhecia. Uma delas foi Natalie Merchant - My Skin, que eu adorei!

Resolvi então começar a fazer testes... Coloquei Coldplay - 'Fix you' e veio Doves - Sky Starts Falling... Nessa eles chegaram perto, mas não foi tão perfeito assim.

Vamos ver o que acontece quando coloco o preferido de todos, U2... U2 - One (Berlin Version). Aliás, vale checar esse vídeo em que o Bono estava tão jovem... E o resultado foi meio óbvio: U2 - Magnificent... Afinal, se eu procurei por U2, eu tendo a gostar de quase tudo deles... Apesar de que Magnificent é realmente linda e não estava na minha playlist, então valeu!

Uau! Agora, eles se superaram! Veio U2 - Unchained Melody... Ouvir o Bono cantando essa música foi tudo de bom... Adoro U2 mas preciso continuar minha experiência e provar a hipótese que veio agora na minha cabeça: Nosso relacionamento com essa inteligência artificial funciona exatamente como na vida real? Com tentativas e erros? Com erros e acertos? Existe uma chance de ela estar nos decepcionando e conseguir virar o jogo?

Vamos agora então de Snow Patrol - Chasing Cars e ver o que dá... If I lay here, if I just lay here,would you lay with me and just forget the world? Haha, começou outro vídeo da mesma música! Snow Patrol - Chasing Cars... Forget what we're told, before we get too old. Show me a garden that's bursting into life... E depois dessa me pergunto: vale a pena então repetir mais do mesmo, pra ver se dessa vez acertamos? E se não queremos mais do mesmo? Para essa pergunta Snow Patrol responde:
Just Say Yes! Mas em seguida eles me lembram: Open Your Eyes! Nada é tão simples assim... I want so much to open your eyes, 'cause I need you to look into mine...

E aí cai a ficha da grande diferença... essa tecnologia nos ajuda a enxergar muita coisa, mas não tem olhos pra gente olhar dentro deles, nem mãos pra gente juntar e sair caminhando...

P.S.: Dou a mão à palmatória... eles chegaram a essa música, que eu adoro, mas não sabia nem o título nem quem cantava... Keane - Somewhere Only We Know

 
This could be the end of everything
So why don't we go
Somewhere only we know?

Pertinho do arco-íris

If you want the rainbow, then you have to tolerate the rain...

Na semana passada estive em Foz do Iguaçu com toda a família, comemorando o aniversário de 60 anos da minha mãe. Foi uma viagem realmente deliciosa. O ponto alto foi o tal do Macuco Safari, um super bote que nos leva bem pertinho das cataratas... Passamos literalmente embaixo do arco-íris e levamos um banho de catarata...

Foi uma sensação incrível! Primeiro, a certeza da força da natureza... Não somos nada perante a força daquelas águas... A energia que emana daquele movimento nos envolve, nos encharca...

E naquele momento, com aquele vento no rosto, a caminho das cachoeiras, o que veio na minha cabeça foi: "Nossa, se eu chegar mesmo do outro lado do arco-íris, o que eu quero encontrar?"

Bem nessa hora, uma onda de água veio encima da gente... não sei dizer se foi uma onda que se formou ou se foi a própria catarata... E lavou, literalmente, meus pensamentos... e levou embora um monte de coisas que estavam bagunçadas lá dentro...

Foi um divisor de águas... quase um novo recomeço. Saí daquele barco mais segura e com mais vontade de saber o que quero encontrar do outro lado do arco-íris... o que e quem...

Por isso adorei essa frase: "Se você quer o arco-íris, tem que tolerar a chuva". Faz todo sentido ter que passar por muita chuva pra chegar no arco-íris... eu acho que não tomei nem metade da chuva que preciso ainda... Me aguarde arco-íris!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Mulher de Capricórnio

... nas palavras de Vinícius de Moraes

A capricorniana é capricornial
Como a cabra de João Cabral.
Eu amo a mulher de capricórnio
Porque ela nunca lhe põe os próprios.
A caprina é tão ciumenta
Que até os ciúmes ela inventa.
Mulher fiel está aí: é cabra
Só que muito abracadabra.
Suas flores: a papoula e o cânhamo
De onde vêm o ópio e a maconha
Ela é uma curtição medonha
Pôr isto nos capricorniamos.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tem ex que dói... A fila anda, mas nossos sentimentos empacam

Enquanto a minha própria inspiração não volta, transcrevo aqui artigo fantástica do IVAN MARTINS, editor-executivo da Revista ÉPOCA, sobre relacionamentos...


Um dos efeitos colaterais da nossa liberdade de escolha afetiva é a multiplicação dos ex. Todo mundo tem um ou uma. No passado, quando as pessoas ficavam casadas pela vida inteira, essa figura controversa não existia. Havia ex-presidiário, ex-banqueiro e ex-garota de programa. Mas ex-marido ou ex-mulher, isso era coisa rara.
Hoje em dia, conheço um monte de gente que está no terceiro casamento. E a cada um deles corresponde o espectro de um ex. Alguns são fantasmas bonzinhos, desses que moram quietinhos na memória e, de vez em quando, nos acenam do fundo de um bar. São benignos. Outros vêem carregados de lembranças dolorosas. Só de avistá-los a pessoa se deprime. E há o terceiro tipo, verdadeiro morto-vivo, que é o ex que acha que não acabou – e fica ali em volta, ciscando, ligando, mandando mensagens. Encontrá-lo é sempre uma emoção desagradável.
O pior tipo é o ex de quem a gente gosta. Está lá você, feliz na sua vida, quando a danada (ou danado) aparece para azedar a noite. Pode acontecer a qualquer hora, em qualquer lugar. Não há defesa contra esse tipo de surpresa. No caso dos homens, estar acompanhado de uma mulher bacana atenua o baque. Afinal, ninguém merece ser pego sozinho, com cara de cão sem dono, diante de uma ex com olhar de “nunca fui tão feliz na vida”. Um escudo humano ajuda contra isso, mas não resolve. Ex de quem se gosta sempre dói.
No tempo em que as pessoas se dividiam claramente entre adultos e adolescentes, esse tipo de situação pertencia ao mundo dos adolescentes. Adultos não só tinham relações estáveis e duradouras como, uma vez que elas terminavam, não havia convívio entre ex-marido e ex-mulher. Isso mudou, claro. Os adultos agora trocam de parceiros como adolescentes, vivem em bandos como os adolescentes e, nesses bandos, todo mundo frequenta todo mundo, às vezes de forma carnal. Quando acaba com um, a relação começa com outro. É sempre alguém mais ou menos próximo. O resultado dessa endogamia é convívio indesejado. É troca de mensagens públicas nas redes sociais. É dor.
Eu acho isso tudo difícil de lidar, mas não vejo escapatória. Numa sociedade em que as pessoas se casam (e se relacionam) muitas vezes, é inevitável que andem por aí esbarrando nos ex. Ao menos aqueles que dividem o mesmo microcosmo social.
Claro, essas questões se colocam de forma aguda para quem acabou de se separar. Ou para quem ainda sofre com o ex. Ou para quem carrega divergências inconciliáveis com o ex-marido ou a ex-mulher.
Nas separações normais, passado o tempo regulamentar e superados sentimentos vis, o ex-casal pode conviver perfeitamente. À distância. Podem encontrar-se socialmente, de quando em quando, e trocar palavras amenas. Nessas ocasiões, ela vai avaliar discretamente a barriga e a papada dele e concluir que tudo piorou. Ele, com a mesma discrição, vai passar os olhos nas ancas dela e sentir uma pontinha de saudades. Seres humanos são assim.
Novos cônjuges ou namorados também são objeto de inspeção criteriosa, física e existencial. A rede comum de amigos é empregada para desenterrar detalhes íntimos sobre o sucessor ou sucessora. Se for gente normal, deixa de ser assunto em poucas semanas. E a vida continua.
Eu gosto de pensar que há grandeza nisso. Que há evolução. Uma sociedade em que as pessoas trocam, são trocadas e conseguem tocar a vida sem melodramas é uma sociedade melhor.
Seria perfeito se no ato de usar seus direitos de escolha os ex tivessem a elegância de pensar nos sentimentos de quem ficou pra trás, mas isso talvez seja pedir demãos. Nós, como sociedade, não estamos nos tornando mais elegantes. Pelo contrário, estamos nos tornando egoístas e rudes na proteção de nossas prioridades. Mas imagino que assim preparamos o terreno para ser mais felizes.
Os conservadores, na sua abissal insegurança, tentam criar um mundo cercado de restrições, que os proteja da dor de serem trocados. Mas na geografia em que vivemos esse mundo não mais existe. Ele só pode ser recriado, no espaço da vida de um casal, através da violência e do controle. Ainda assim será precário e triste. Ao final, ilusório.
No mundo real, a fila anda,como disse uma vez o Fábio Júnior, depois da décima separação. Tenho a impressão, aliás, de que a nossa vida começa a se parecer com a vida dos artistas. Há no nosso cotidiano certo glamour que as gerações anteriores de gente normal não conheceram. Há também essas trocas rápidas de parceiros e casamentos relâmpagos que antes a gente só via nas revistas de fofocas. E há, claro, a divulgação pública de tudo que nos acontece, pelas redes sociais. Mesmo o anônimo mais sem graça tem uma audiência no Facebook com quem dividir seu último sucesso ou insucesso amoroso. Todos nós temos plateia e suspeito que, mesmo inconscientemente, atuamos para ela. Nós e nossos ex nos tornamos parte de uma novela que está o ar 24 horas por dia na internet.
Como eu já disse, não vejo muito remédio contra isso. Quem se relacionar no mundo moderno vai esbarrar nessa promiscuidade, ainda que não se engaje nela diretamente. Se o seu ex está na rede, um pedaço seu está lá. Se o seu ex é galinha, lá vai você na roda.
Um jeito de evitar o pior talvez seja relacionar-se fora da tribo profissional ou do grupo de amigos. Se algum dia a relação acabar, você não terá de ver sua ex-pessoa toda hora, nem ouvir a fofocas sobre o que ela faz ou deixa de fazer.
Outra dica útil – infinitamente mais séria - é examinar com cuidado o caráter da mulher ou do homem a quem você vai se juntar, especialmente se quiser ter filhos. Não há nada pior do que achar-se ligado pelo resto da vida a uma pessoa escrota. Mesmo aquilo que é difícil torna-se é mais fácil quando se está tratando com gente de bem.
Em relação à figura do ex ou da ex, a grande advertência é que eles não vão desaparecer porque nos cansamos deles. As pessoas com quem a gente se relacionou de forma duradoura fazem de alguma forma parte da nossa vida. Ficam lá em algum formato de arquivo.
Se você tem três ou quatro ex que estão sempre ao redor, aceite isso. E cuide para que o seu novo parceiro ou parceira também aceite. Num mundo como o nosso, em que nada é permanente, a capacidade de lidar com o passado deve ser parte do teste de admissão. Quem não sabe lidar com os seus próprios ex ou tem problemas com os ex dos outros não merece a vaga. Não está a altura da titularidade.